A Eros Brasil pretende dobrar seu tamanho e se tornar uma das maiores produtoras de cobre no Brasil

A Eros Brasil Cooper, controlada pela Ero Copper, planeja dobrar de tamanho nos próximos dois anos, tornando-se o segundo maior produtor de cobre no Brasil. Com um investimento de aproximadamente R$ 3,1 bilhões em três projetos de cobre (um no Pará e dois na Bahia) e um investimento menor em uma mina de ouro em Mato Grosso, a empresa busca capitalizar o crescimento esperado na demanda por cobre, impulsionado pela Transição Energética, que inclui setores como carros elétricos, energia eólica e solar.
Desde a aquisição da Mineração Caraíba em 2016, a Ero Copper concentrou-se em garantir a vida útil dos ativos, realizando investimentos significativos em geologia. O movimento favorável no mercado de cobre, juntamente com a perspectiva de estabilidade operacional pelos próximos 20 anos, motivou a empresa a avançar com projetos de expansão. O projeto Tucumã, no Pará, é destaque, utilizando tecnologias modernas e investindo mais de US$ 300 milhões para aumentar a produção.
A empresa pretende iniciar a produção em Tucumã no primeiro ano de pleno período de operação, de junho de 2024 a julho de 2025, transferindo uma produção anual de 55 mil toneladas de concentrado de cobre. Posteriormente, a produção estabilizará em cerca de 35 a 40 mil toneladas. A Ero Brasil espera dobrar seu Ebitda em 2025, atingindo US$ 400 milhões, impulsionado pelo aumento da produção e pelos preços desenvolvidos do cobre.
Além dos projetos Tucumã, Honeypot e Deepening, a empresa está explorando oportunidades no setor de níquel, identificando alvos no Vale do Curaçá, na Bahia. Avaliações de parcerias estratégicas e de busca de ativos potenciais no Brasil, especialmente nas regiões onde já operam, fazem parte dos planos de expansão da Ero Brasil. O foco principal permanece no cobre, com considerações também para a produção de ouro no Mato Grosso. A empresa admite desafios no ambiente brasileiro, mas considera o país mais atraente para investimentos em comparação com outros países tradicionais produtores de cobre.
Fonte: https://abcobre.org.br/
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